Flávio Marcondes Velloso
“A religião organizada mata o espírito,
sempre que o acomoda no que fazemos
e o inibe no que somos.”
(FMV, Escritos Esparsos, 2008,
http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
O presente artigo não tem a pretensão de ser uma sentença pronta e tampouco o receituário para a solução dos “problemas do mundo”. Nasceu de honroso convite com que nos distinguiu o Reverendo Genshô, diante de perguntas que formulamos no Colegiado Buddhista Brasileiro, na condição de “Membros Colaboradores”, em face da atenção de dois de seus insignes “Membros Fundadores”.
Difícil “mexer” com o status quo ante, mas o fazemos com espírito aberto e profundo respeito a cada ser humano. As diferenças de nossos corações e mentes nos fazem iguais em nossa condição de sermos homens. À frente, por certo, temos o Dharma em comum escopo, a partir de nós próprios. Eis o intento de nossa reflexão.
Para o que pretendemos propor, alguma segurança nos trazem nossas vidas passadas em berços do Hymalaia, nomeadamente as vividas enquanto monge e lama, para além de nossa formação acadêmica, vivência em continentes vários, prolongada moradia em capitais do chamado “primeiro mundo”, estudos regulares em Universidades, tais como as velhas Sorbonne e Coimbra, nos anos 80 e 90, obras publicadas, especialmente “Direito de Ingerência por Razões Humanitárias, em Regiões de Conflito”, “Tribunal Internacional de Justiça, Caminho para uma Nova Comunidade” etc. Filosofia e Economia em Londres. Magistério de Direito na Universidade Lusófona de Lisboa. Atualmente, escrevendo sobre “Iluminação Crística para o Milênio Terceiro”, esperando uma breve publicação. Encontrando-nos em nossa terra natal, Guaratinguetá, São Paulo, cidade do Presidente Conselheiro Rodrigues Alves e de Frei Galvão, o primeiro “santo” brasileiro.
Mas nada dessa identificação sobre nossa pessoa tem importância. Em mundos mais ditosos, como é sabido, nem de nomes precisamos. Comunicamo-nos em pensamento e nos conhecemos pelo que verdadeiramente somos, dispensando apresentações. Nossa luz simplesmente brilha mais ou brilha menos, conforme a pureza de nossos sentimos e ações. Neles, as palavras são pobres, como pobres são os títulos que conquistamos na Terra. Portanto, não há nenhum envaidecimento de nossa parte respeitante ao parágrafo anterior, pelo contrário! Temos plena lucidez de nossa insignificância. Entretanto, aí estão algumas linhas a nosso respeito, em razão de percebermos a necessidade, para alguns, desses breves esclarecimentos. Infelizmente, mesmo para Membros de um seleto Colegiado revelaram-se ainda indispensáveis perante o que nos foi contraposto.
As perguntas que apresentamos foram motivadas pela quase não-participação das Sanghas brasileiras face aos acontecimentos recentes no Tibete, por seu inafastável anseio de libertação espiritual, social, fim da violência e das transgressões dos direitos humanos pelos últimos cinqüenta anos:
- "No geral, onde estariam as Sanghas? Não seria o momento de o CBB recomendar definições e postura? É sabido de seus respectivos desafios internos, mas as Sanghas continuarão sem responsabilidade social?"
Reflitamos... Não estamos aqui para criticar ou disputar lugares ou louvores. Façamos isso com a elevação de nosso Buda interior. Pensamos que seja fundamental, nessa quadratura, estabelecer um “plano de metas” para os próximos anos e a partir dele trabalhar as comunidades envolvidas. Para tanto, é imprescindível ter a consciência do poder que o CBB detém e exercê-lo como um dever no Dharma. Devemos contar com a luz de cada um dos senhores líderes, do que não seria ajuizado declinar.
O que é uma Sangha? Qual a sua essência senão o Amor? Qual amor? Amar individualmente é humano. Amar universalmente é divino. Qual a dimensão que devemos tomar para o seu efetivo exercício? Na harmonia da convivência comunitária, na mantença da consciência e do seu sentido social. Quando não atingimos isso não podemos considerar o que se denomina uma verdadeira Sangha.
Lembra-nos Thich Nhat Hanh, apontando o evangelho de Mateus: - “Vocês são o sal da terra, mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.” Para o cânone budista, os seus Reverendos, Monges, Mestres, Professores do Dharma, no conjunto das Sanghas, são o seu valoroso, temperado sal. Ainda o Venerável Vietnamita: - “o Buda disse que a água nos quatro oceanos tem um só sabor, o sabor do sal, assim como seus ensinamentos têm apenas um sabor, o sabor da liberação. Portanto, os elementos da Sangha são o sabor da vida, o sabor da liberação e temos que praticá-los de forma a nos tornarmos o sal. Quando dizemos que tomamos refúgio na Sangha não é uma declaração, é uma prática. É dito no Sutra da Terra Pura que se somos conscientes, quando o vento tocar as árvores ouviremos os ensinamentos dos Quatro Estabelecimentos de Atenção Plena, o Nobre Caminho Óctuplo... O cosmos todo estará rezando o Dharma do Buda e o praticando. Se formos atentos, estaremos realizando essa Sangha.”
Restamos de inteiro acordo com essas observações. Hoje mais do que nunca não devemos abandonar nossa sociedade, nossa cultura ou nossas raízes. O Budismo deve praticar essa consciência nas Sanghas e levá-las para fora. A prática budista deve formar e ajudar as pessoas a se ajudarem, a redescobrirem valores abafados pelos equívocos dos descaminhos e da “modernidade”. Qual a melhor linhagem? Não há “a melhor”, mas aquela em que mais se identifica cada um e interage em seu interior, “aclimatada” no espaço presente. Nessa abordagem, o Budismo brasileiro, como um todo, deve ter a autenticidade de assumir a sua cara, em parâmetros acertados. Esses parâmetros podem e devem ser estabelecidos pelo CBB. Até onde o CBB deverá recomendar a atuação social na formação e prática das Sanghas brasileiras? O brilho pela ausência das Sanghas no Debate nacional de 12 de maio último é algo emblemático, sintomático do tamanho trabalho e desafio pungente. E não se pode dizer da dificuldade de deslocamento em um país continental para se fazerem presentes, porquanto os sites de quase todas as Sanghas e outros pessoais, cuja postura virtual seria didática, sinalizadora, não assumiram sua insubstituível parcela de atuação. Quase nenhuma notícia, quase nenhuma divulgação, quase nenhuma participação, quase nenhuma campanha, enquanto o Dharma estava e continua a arder naquele espaço do globo.
Por que o Tibete? O Tibete, por motivos óbvios, por ter sido invadido e sofrer há mais de meio-século um genocídio cultural, conseqüente e forçosamente ter o seu líder espiritual e político em exílio por todo esse período - ninguém menos que Sua Santidade o Dalai Lama -, com parte de sua gente igualmente em exílio, passou a representar, naturalmente, os anseios de liberdade e respeito aos direitos humanos dos povos de todo o mundo. Portanto, implicando em lídimo e decisivo exercício de nossa cidadania universal. Não desmerecendo outras regiões necessitadas, mas fortalecendo-as pela comunidade internacional em comunhão e partilha de valores, atuações pontuais. Mianmar etc. etc. etc.
É imperioso fincar raízes aos nossos jovens, os quais, grosso modo, se encontram soltos de suas famílias, de sua sociedade, talvez pela desestrutura desses núcleos, carentes de algo a que possam pertencer e ligar a outros. Se a Sangha alimenta essa disposição formativa e age como uma grande família, os jovens sentem-se mais integrados e, por conseguinte, partícipes de sua comunidade consciente. As Sanghas haverão de ter ciência que a dor do mundo é a sua “salvação”. O amor universal, incondicional, possibilitando que perdoemos a nós mesmos em primeiro. E com a nossa transformação, mudando-se o que precisa ser mudado externamente, com muito respeito, resignação, compreensão, humildade e reconhecimento. Pois essa dor que nos contemplou em chegar até aqui é que possibilitará caminharmos ainda mais, muito mais.
Valendo-nos da autoridade de Thich Nhat Hanh, “a prática é, portanto, fazer crescer algumas raízes. A Sangha não é um lugar para se esconder de forma a se evitar responsabilidades. A Sangha é um lugar para praticar, para a transformação e a cura do ego e da sociedade. Quando você é forte, pode estar presente de forma a ajudar a sociedade. Se sua sociedade está em confusão, se sua família está desestruturada, se sua igreja não é capaz de te prever vida espiritual, então você trabalha para tomar refúgio na Sangha de forma que possa restabelecer sua força, seu entendimento, sua compaixão, sua confiança. Então, você poderá usar sua força, entendimento e compaixão de volta para reconstruir sua família e sociedade, para renovar sua igreja, para restabelecer comunicação e harmonia. Isto pode ser apenas feito como comunidade, não como indivíduos, mas como uma Sangha. Uma Sangha não é uma comunidade de prática onde cada pessoa é uma ilha, incapaz de comunicar-se com os outros. Isto não é uma Sangha verdadeira. Nenhuma cura ou transformação resultará de tal Sangha. Há muito sofrimento, sim, e temos que abraçar esse sofrimento. Mas para ficarmos fortes, também precisamos tocar os elementos positivos e quando formos fortes, poderemos abraçar o sofrimento em nós e ao nosso redor.”
Quando conseguimos a formação de grupos conscientes, “capazes de sorrir, de amar”, estaremos projetando confiança no futuro de forma a não perder o estímulo necessário para a prática quotidiana no presente. “Em uma Sangha boa e saudável há encorajamento para a mente do principiante, para nossa bodhicitta. Portanto, a Sangha é o solo e somos a semente. Não importa o quanto seja bonita e vigorosa nossa semente, se o solo não nos provê vitalidade, nossa semente morrerá. A mente principiante pode ser quebrada, destruída, perdida se não for nutrida ou apoiada por uma Sangha. Uma Sangha onde todos estão praticando a caminhada atenta, fala atenciosa, alimentação consciente parece ser a única chance para termos sucesso para terminar o círculo vicioso” do momento em curso.
O Colegiado Buddhista Brasileiro já se perguntou quais as contribuições do Budismo que devem ser implementadas para a construção de uma sociedade mais ética, justa e compassiva? O seu contributo para o amadurecimento da democraticidade e do próprio Estado democrático de Direito na sociedade em que está inserido?
O Budismo brasileiro deve ter a sua identidade, a sua voz e natural liderança no Colegiado. Todavia a conquista dessa autoridade está a meio caminho, dependente de uma maior e decidida atuação. É mister o estabelecimento eletivo desses pilares, internamente, de forma tão democrática quanto possível. Definido o seu corpo, sólida e harmonicamente, o mesmo precisará ser externado em nível de projeção nacional, interativamente junto a todas as Sanghas. Observando-se que o pior dos critérios é melhor do que critério nenhum. Para tal sorte, a elaboração de seu Estatuto e de seu Regimento Interno se faz inadiável.
Uma vez aprovados pelo CBB o seu Estatuto e o seu Regimento Interno, então a sua atuação devesse expandir para todas as Instituições, ligadas direta ou indiretamente ao Budismo. Quanto mais Sanghas e Institutos afiliados, com aceitação expressa das diretrizes do Colegiado melhor, mais dinamismo, mais responsabilidades, mais ações, mais resultados, mais inserção e influência positiva, exemplar, na edificação de uma sociedade desejável, com horizontes mais claros de um mundo novo. Ainda nos dias presentes não é vergonhosa a postura do governo federal frente à violação dos direitos humanos por parte do governo chinês? O Ministério das Relações Exteriores respondeu à Carta Aberta do Colegiado? Responderá a essa e outras questões na medida de sua intensidade junto à sociedade brasileira, pelo maior número de brasileiros nas Sanghas e nos demais meios budistas brasileiros. O CBB como voz ativa do Budismo, organizado para ter inquestionável autoridade ética e social, bem como diretrizes ponderadas de sua sabedoria espiritual. O isolamento de iniciativas em suas variadas vertentes não será mais saudável para o crescimento harmônico do conjunto do Budismo brasileiro. O CBB, salvo melhor juízo, não pode parar de liderar, crescer e agir, daqui para frente sempre assumindo novas responsabilidades sociais, para as mudanças e melhorias na qualidade de vida. A prática do CBB, a prática das Sanghas em consonância, a prática dos indivíduos então recebedores de formação consciente são fundamentais para o mundo que queremos. Mas qual o mundo que o CBB quer ver, quer ajudar a construir? Para o sábio Thich Nhat Hanh, “precisamos dar ouvidos ao nosso próprio sofrimento e ao sofrimento de nossa família, comunidade, nação e não só. A Terra está padecendo, nossa sociedade está padecendo e há tanto desespero e violência. É possível ser feliz com uma vida simples, com tempo para tomarmos conta de nós mesmos, de nossa família, daqueles que sofrem e, ao mesmo tempo, promovermos uma justiça social maior. Quando praticamos o segundo treinamento da generosidade para oferecermos nosso tempo, energia e recursos materiais àqueles que necessitam realmente deles, nossa vida torna-se repleta de significado e realização. O Budismo e a prática dos Cinco Treinamentos têm muitos meios para levar mais justiça e compaixão à sociedade. Com plena consciência, compaixão e compreensão dentro de nós, agimos naturalmente, levando a cura a nossas relações, comunidade e sociedade. Devemos estar cientes das situações de injustiça, como desigualdade entre gêneros e a exclusão da mulher, a opressão de minorias, a exploração das crianças e dos pobres. Há muitas formas de falarmos sobre injustiça e de chamarmos a atenção para aqueles que sofrem e não são ouvidos. Podemos organizar passeatas para promover a paz, pois cada passo é um movimento em direção à paz. Não se trata de uma demonstração ou de um protesto, mas sim de uma verdadeira manifestação de paz, de irmandade. Podemos escrever declarações de amor a nossos políticos e representantes. O Budismo Engajado é o primeiro de todos os tipos de Budismo praticado ao longo de todo o dia, ininterruptamente, vivendo em plena consciência e concentração quando caminhamos, dirigimos, cozinhamos, vamos ao banheiro etc. O Budismo Engajado também é a nossa prática dos Cinco Treinamentos da Plena Consciência dentro de nosso ambiente social. Praticamos a compreensão e o amor em nossa família, escola, local de trabalho, hospital, prisão, fábrica, exército, prefeitura e governo. Não precisamos usar termos budistas para trazer a prática à nossa vida diária. Nossa sabedoria é o interser, a Visão Correta Budista do mundo, no sentido de que tudo depende de todo o resto para se manifestar. Não somos apenas nosso corpo e espírito, somos também nosso ambiente. Nosso ambiente é a retribuição de nossa ação coletiva. Viver com simplicidade, desenvolver a compreensão e o amor, cuidar de nosso ambiente, assumir um compromisso em prol do desenvolvimento sustentável. Em outras palavras, seguir o caminho do Buda. Nossa civilização se auto-destruirá se não acordarmos a tempo. A prática da escuta profunda e da bondade amorosa preserva e recupera a comunicação. A prática da plena consciência possibilita a transformação e a cura, fazendo com que os pais protejam-se contra o divórcio e o distanciamento de seus filhos. Os Estudos Budistas se tornaram teóricos demais ao longo do tempo. Podemos ser doutores em estudos budistas e não saber como transformar nosso sofrimento e nossas angústias. Não temos a habilidade necessária para formar uma Sangha, para ajudar a reconciliar conflitos em nossa família ou comunidade, para praticar os treinamentos da plena consciência, a concentração e o insight. Hoje em dia, nosso conhecimento sobre o Budismo só nos permite escrever livros budistas e ensinar o Budismo nas escolas. Temos que reorganizar nossos estudos budistas e transformar nossas instituições de ensino em centros de prática também. Vamos formar instituições de Budismo Aplicado e oferecer cursos e práticas voltados à transformação e à cura. Nas escolas, nossas crianças precisam ter a chance de aprender a lidar com a raiva e a violência que trazem dentro de si, saber como escutar com compaixão e usar a fala amorosa. A instrução cívica e a ética budista devem ser ensinadas de modo que mesmo as crianças mais jovens possam praticá-las. O Dharma está disponível a muitas pessoas nesta Era Digital. Podemos participar de uma palestra no Dharma ao vivo, de uma discussão do Dharma, ou até mesmo de uma sessão de meditação sentados com um Mestre e uma Sangha sem sairmos de nossas próprias casas, a quilômetros de distância do Mestre e da Sangha. Contudo, a construção de uma Sangha requer escuta profunda, fala amorosa, compreensão, amor e apoio. Uma Sangha por correspondência não é suficiente. Uma Sangha com uma boa prática sempre carrega consigo o Buda vivo e o Dharma vivo. Assim, aprender meios de construir uma Sangha torna-se uma prática essencial. É também muito importante modernizar e atualizar nossas tradições para que permaneçam relevantes às pessoas de nossa era. O Buda nos ofereceu uma ferramenta diagnóstica muito boa sob a forma das Quatro Nobres Verdades: o sofrimento, as raízes do sofrimento, o fim do sofrimento e a prática para cessar o sofrimento. O Budismo deve ser praticado à luz das Quatro Nobres Verdades e a transformação e a cura de que necessitamos deverão acontecer aqui e agora, e não posteriormente, em outro mundo. Sabemos muito bem como apresentar teorias budistas, mas ainda não conseguimos colocar seus lindos ensinamentos em prática no aqui e agora. A prática, principalmente o Dharma vivo, deve ser bela no aqui e no agora. Vamos aproveitar esta oportunidade para compartilhar nosso insight e nosso despertar, vamos nos comprometer a viver nossa vida diária à luz deste insight e deste despertar, e apoiar uns aos outros neste caminho de vida. As contribuições do budismo à construção de uma sociedade, justa, democrática e civil devem ser observadas em nossa prática, em nossa vida diária. Através de nossa consciência, nosso despertar, nosso compromisso, podemos ser a própria mudança que queremos ver em nossa sociedade”.
Definidas, sopesadas essas considerações, seriam mais facilmente elencadas as “metas” para o Budismo no Brasil, no enfrentamento dos desafios do Séc. XXI e amadurecimento das questões seguintes:
1º O que o CBB quer para o CBB?
2º O que o CBB quer para o Budismo brasileiro?
3º O que o CBB quer para as Sanghas brasileiras?
4º O que o CBB quer para a Sociedade brasileira?
5º O que o CBB quer para os demais Povos e, de uma forma muita especial, para o Planeta Terra?
6º Em vista das cinco questões anteriores, quais as ações a serem implementadas e o organograma a que se propõe cumprir?
7º Quais as recomendações formais e as atuações a serem passadas às Sanghas, demais Instituições, direta ou indiretamente ligadas ao Dharma, e à Sociedade brasileira, para a construção de uma realidade mais equilibrada e equânime?
A sabedoria dos tempos atuais está em conseguir fora sem deixar morrer dentro. No caminho do meio resta o desafio do homem integral.
Com a máxima vênia, é tempo de mais semeadura. É tempo de mais transformação. Nós, pessoalmente, acreditamos na grande capacidade de cada Membro e no potencial imenso do Colegiado Buddhista Brasileiro. Estamos, portanto, profundamente convosco. Estejam também conosco.
Fraternal e cordialmente,
Flávio Marcondes Velloso, prof.
http://fmarcondesvelloso.blogspot.com
VIII-2008
Post Scriptum
“Que eu me torne em todos os momentos, agora e sempre,
um protetor para os desprotegidos,
um guia para os que perderam o rumo,
um navio para os que têm oceanos a cruzar,
uma ponte para os que têm rios a atravessar,
um santuário para os que estão em perigo,
uma lâmpada para os que não têm luz,
um refúgio para os que não têm abrigo e
um servidor para todos os necessitados.”
(Dalai Lama)
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