terça-feira, 27 de maio de 2008

Solidariedade às vítimas do terremoto na China


Divulgamos - traduzida ao portugu
ês - a seguinte mensagem de solidariedade às vítimas do terremoto que abalou a Província do Sichuan na China, emitida por uma das maiores ONG budistas internacionais.


O terremoto de magnitude 7.9 na Província do Sichuan, no sudoeste da China, é outro golpe natural para os povos da Ásia. Desde 13 de maio, mais de 15.000 mortes foram confirmadas, mas dada a escala da destruição - o desabamento de escolas, fábricas, hospitais e condom
ínios de apartamentos, o aparente desaparecimento de inteiras aldeias no meio rural - o número de vidas perdidas irá certamente aumentar muito.

O Buddhist Peace Fellowship envia seus pésames às vítimas e às famílias de todos os desaparecidos pela terrível pot
ência dos abalos. Há ainda esperança de que mais alguns milhares possam ser resgatados vivos desde os escombros. Enviamos nossas orações e oferecemos o mérito da nossa meditação para os sobreviventes.

Às vezes as pessoas têm uma noção errada de que tremores de terra e inundações seriam misteriosas expressões de karma coletivo. Alguns desastres naturais podem muito bem ser desencadeados pela atividade humana. Os recentes aumentos do número e da gravidade das tempestades tropicais podem ser associados às alterações climáticas resultantes da nossa utilização de combustíveis fósseis. Mas no mundo em que vivemos há outras causas que não o karma. Ao olhar para o karma e pensar sobre eventos como este sisma e o ciclone Nargis na Birmânia, o mais importante é saber como vamos reagir. Podem o povo, o governo, a comunidade internacional e nós, nós mesmos, reagir rapidamente, generosamente e compassivamente?

Se deseja fazer uma oferta financeira para as vítimas do terremoto no Sichuan, doações on-line confiáveis podem ser feitas através da Cruz Vermelha de Hong Kong: www.redcross.org.hk ou também indo para www.us.tzuchi.org.


Fonte: Buddhist Peace Fellowship

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Debate Público sobre a questão tibetana no Rio de Janeiro - Relato do Prof. Tam Huyen Van (Cláudio Miklos)



Publicamos este relato do Prof. Tam Huyen Van sobre o Debate Público sobre a questão tibetana, realizado no Rio de Janeiro, no último dia 12 de maio, especialmente por sua clareza, consciência e serenidade nas colocações. Deixamos claro aqui que apoiamos todas as iniciativas do CBB - Colegiado Buddhista Brasileiro, do qual o Prof. Tam faz parte e é um de seus fundadores.

Prof. Tam Huyen Van do Zen Budismo Vietnamita (Thien)

Prezados Amigos,

Ocorreu nesta segunda, às 10 horas, no Plenário da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, o já divulgado Debate Público sobre a questão Tibetana. Gostaria de apresentar minhas impressões sobre o evento, após um pequeno período para reflexão e contemplação dos acontecimentos ocorridos.

Inicialmente, penso que seria importante valorizar e reiterar a importância do evento que, por si só, contribui grandemente para a consolidação da posição buddhista brasileira frente às questões de direitos humanos e valores éticos sociais, e fomenta - principalmente - a divulgação das propostas humanistas do Buddhismo.

O empenho demonstrado pela Vereadora Aspásia Camargo e o Deputado Fernando Gabeira foram, a meu ver, uma clara demonstração de que, apesar dos aspectos profundamente reprováveis associados à instituição política no Brasil e no mundo, não é sábio imputar a falta de respeito aos valores sociais a todos os membros da classe política indiscriminadamente; existem muitas personalidades políticas cientes de sua responsabilidade na defesa do exercício da ética e da reflexão saudável sobre os graves problemas que afligem a humanidade - seja no Brasil ou no outro lado do mundo.

Lamento, contudo, a pouca participação de buddhistas praticantes e simpatizantes.

Embora compreenda plenamente que o dia e horário não contribuíram para facilitar a presença de grande público, o fato de que o evento ocorreu apenas no Rio de Janeiro, e sempre considerando o aspecto não-doutrinário e não-coercitivo que fundamenta o exercício do Dharma (sem falar no fato inegável de que, no Brasil, o número de
buddhistas realmente praticantes é extremamente pequeno - há um número muito maior de pessoas simpáticas ao buddhismo, mas sem nenhuma real identificação com a prática do Caminho em sua profundidade), ainda assim gostaria de chamar a atenção de todos para a natureza de nossas opções de ação e mobilização em relação ao buddhismo e assuntos buddhistas. É preciso refletir melhor sobre quais ações podem ser realmente úteis e válidas, e quais ações seriam apenas fruto de um entusiasmo puramente romântico ou artificial em relação aos conceitos de esforço correto e ação correta.

Espero que, no futuro, eventos semelhantes possam contar com a presença mais efetiva de pessoas interessadas em valorizar o desenvolvimento das propostas de consciência e correto discernimento características do exercício ético buddhista na vida.

O caráter simples e despojado do evento, e o seu peso conceitual e reflexivo, foram cruciais para que uma porta fosse aberta no âmbito das ações buddhistas brasileiras.

A participação do monge Gensho (em seu grande discurso final, onde penso que foi dada uma resposta adequada e firme às atitudes lamentáveis do Consul Geral da China) e da monja Isshin (suas palavras gentis e admiráveis, e sua respeitável atitude de respeito humano e fraternidade ao representante chinês no evento), as afirmações contundentes e fortes do Reverendo Shaku Shoshin em defesa do povo tibetano, as ponderações compassivas e coerentes da Dra. Cerys e do Professor Flávio Marcondes, contribuíram a meu ver para apresentar à opinião pública e à classe política do Rio de Janeiro a força reflexiva e determinação compassiva do buddhismo.

Reafirmo meu apreço pela aceitação, por parte do governo Chinês, do convite de participação enviado formalmente pelo Colegiado Buddhista Brasileiro. A presença do Cônsul Geral Li Baojun representou uma pequena esperança de que a disposição pelo diálogo consciente e honesto entre as partes também ocorra nos setores chineses de relações internacionais.

Infelizmente, para o meu profundo desapontamento, as ações do Sr. Cônsul durante o evento não corresponderam àquelas expectativas. Em uma atitude pouco flexivel (a despeito de sua natureza simpática e amigável), o representante chinês limitou-se a apresentar uma versão doutrinária, extremamente alienada, e distorcida da questão tibetana. A atitude, a meu ver, confirmou para mim o caráter claramente difícil
da abordagem humanista e pacífica da questão tibetana em termos de linguagem e intenções, e que eu já havia antecipado em meu ensaio "Tibet - Entre Liberdades e Revoluções".

Não houve margem para o debate. Não houve espaço para a composição e correto esclarecimento das ações corretas ou inadequadas de todas as partes; apenas houve uma apresentação inócua e pouco coerente da versão partidária chinesa; houve uma tentativa de divulgação completamente inacurada dos fatos históricos associados às relações entre o Tibet e a China. Em meio a tudo isso, ao final de sua apresentação o Sr. Consul deixou a impressão de que o exercício de diálogo e abertura política, necessários para que a paz e a justiça prevaleça, ainda exigirá muito empenho e equilíbrio.

Saí do debate convicto de que, como buddhista e professor de dharma, devo ainda mais aprofundar minha prática de paciência e percepção correta em relação aos aspectos insalubres contidos nas mentes doutrinadas, presas a um modelo perverso de interpretação do mundo e da vida, aspectos esses que se apresentam em muitos grupos humanos, seja na China ou no Brasil, ou em qualquer lugar do mundo. A tarefa
de ação hábil e adequada para superar a crueldade das instituições ditatoriais e imperialistas é árdua, pode causar ressentimentos e raiva em muitos de nós, mas não devemos de modo algum sucumbir a tais erros ignorantes.

Neste contexto, gostaria de pedir a todas as pessoas sinceramente interessadas em contribuir para o esforço de liberação dos povos oprimidos, que jamais caiam no erro de perpetuar a ignorância das mentes fanáticas e intolerantes, agindo com raiva ou agressividade. Quanto mais percebemos o grau de insalubridade nas doutrinas
ditatoriais, nos discursos pobres em discernimento, na incapacidade de muitos em saber ouvir e falar com consciência e maturidade argumentativa, mais devemos nos esforçar para evitar o ressentimento.

Após o debate, percebi que definitivamente não devemos imaginar que a injustiça e a insensibilidade são dos chineses pois também eles compartilham sofrimentos e frustrações (neste momento, também o povo chinês está vivendo a dor das perdas de vidas devido ao terremoto ocorrido no dia 12 de Maio), tal erro não pode ser imputado a toda uma nação - ou àqueles que compõem um grupo social, uma instituição
religiosa ou política, ou simplesmente um gênero sexual ou cor de pele. Um erro terrível ocorre quando imaginamos que todo um povo, toda uma classe, todo um grupo, é responsável pelas insanidades de seus governantes ou controladores. Não, a problemática está na incapacidade daqueles que são presas da motivação fanática e da visão egoísta e diferenciadora no mundo de superar sua pobreza de percepção.

Devemos buscar os meios hábeis para superar em nós mesmos esta ignorância destruidora, esta convicção espúria baseada em erros crassos de interpretação e entendimento, e que muitas vezes vemos com mais facilidade apenas nos outros; devemos praticar todos os dias a coragem de não desistir da paz, do cuidado no diálogo, e da meta maior e definitiva, capaz de curar e transformar a humanidade: o amadurecimento de nossa consciência, de nossa sabedoria, de nosso dom de resistir à falta de compaixão correta. Volto a repetir que a atitude compassiva e coerente não é uma atitude ingênua e condescendente: quem é capaz de agir com correta compreensão do outro, o faz por força de seu discernimento e não por uma ingênua atitude de passiva aceitação.

Assim, sinto que me tornei ainda mais disposto a agir com cuidado e empenho a favor da prática de compreensão no mundo. Quanto mais ouço as palavras tolas daqueles que defendem um modelo de vida injusto e perverso, me sinto mais livre. E percebo que, mesmo através de torturas, terror e assassinatos, apesar do empenho implacável em
difundir delusórias intepretações dos fatos, os homens e mulheres alienados em profundo egoísmo, os poderes controladores e intolerantes, os governos insalubres, as facções terroristas e os movimentos fanáticos jamais prevalecem. Ao final, seus nomes serão apagados na memória da Vida, os atos cruéis e injustificados serão expostos ao tempo e à história com terrível clareza, e as entranhas insalubres de suas convicções jogadas à margem da grandeza humana.

No Dharma,
Tam Huyen Van

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Sobre Tam Huyen Van (Prof. Cláudio Miklos)

Nascido em 1962, Claudio Miklos iniciou sua prática no buddhismo aos 17 anos, através da tradição Zen Soto. Participou de retiros e freqüentou locais de prática na região do Rio de Janeiro. Aos 28 anos começou a organizar grupos de estudos sobre o Buddhismo tradicional, sempre na qualidade de praticante zen leigo. Em 1994 viajou à China (Hong Kong) onde realizou uma peregrinação pessoal a diversos templos buddhistas da região do sul da China, com o objetivo de conhecer mais profundamente a tradição espiritual a qual se dedica. A partir de 1996 filiou-se informalmente à escola zen vietnamita - escola do Inter-ser (Tiep Hien) - liderada por Thich Nhat Hanh, cujos ditames e orientações vem seguindo desde então.

Em 2001 recebeu, em cerimônia formal ocorria durante um retido de Plena Atenção em Teresópolis e organizado pelo Centro Lótus e coordenado pelos monges Phap An e Phap Ung, da tradição Interser, o Nome de Dharma Tam Huyen Van (Maravilhosa Nuvem do Coração).

Atualmente, coordena grupos leigos de estudos buddhistas em Niterói e Rio de Janeiro, e escreve vários artigos sobre a prática buddhista leiga.

Site Oficial

http://tamhaovan.multiply.com

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Brasil pela Birmânia: Solidariedade com as vítimas do ciclone Nargis


O Centro Buddhista Nalanda (uma entidade registrada, civil e sem fins lucrativos, há 20 anos atuando no Brasil), em associação com o Buddhist Aid Trust (entidade sem fins lucrativos registrada na Inglaterra), o Myanmar Cyclone Recovery Fund e nossos amigos birmanêses em Londres de um dos maiores portais da tradição buddhista, o Nibbana.com, lança uma campanha brasileira para recolher fundos para os milhares de desabrigados devido à tragédia do ciclone Nargis.

Nossa campanha se chamará “Brasileiros pela Birmânia/Brazilians for Burma Recovery” e conta com a ajuda de todos vocês que lêem está mensagem. Por favor, contribuam, ainda que 5 ou 10 reais. Cada centavo depositado será repassado ao Buddhist Aid Trust e entregue diretamente às vítimas do ciclone, e independentemente da religião e etnia dos envolvidos. Ou seja, não é apenas para buddhistas, mas para todos que sofrem as terríveis perdas humanas e materiais advindas do ciclone.

Participe dessa campanha humanitária, doando e divulgando!

Aqueles que quiserem fazer suas contribuições diretamente no site da Buddhist Aid Trust, via paypal ou cartão de crédito podem acessar seu site. Mas para facilitar os moradores no Brasil, o Centro Buddhista Nalanda disponibiliza uma conta específica para esse fim. Todos os depósitos nessa conta serão repassados integralmente para nossos amigos da Buddhist Aid Trust, que trabalhará junto com respeitáveis organizações não-governamentais e outros sistemas de distribuição diretamente para as vítimas envolvidas. Não é preciso nos avisar do depósito, pois essa é uma conta exclusiva para esse fim.

Vamos nos unir nessa tragédia mundial. Mesmo que sejamos capazes de doar apenas um pouco, qualquer quantia certamente salvará vidas. Lembrem-se, 1/3 da população da Birmânia vive abaixo da linha de pobreza. Um professor ganha 90 reais ao mês! Qualquer valor que vocês puderem ajudar, certamente conta!

Como no tsunami de 2004, as notícias sobre os danos do ciclone Nargis chegam em pedaços. Começou com 350 mortos. Passou para 4.000. Aí notícias chegaram de que poderia ser mais de 10.000. Chegou-se então aos 22.000. Desde 7 de maio se fala que mais de 100.000 morreram quando o ciclone Nargis bateu nas costas da Birmânia (Myanmar) na última sexta-feira. No Tsunami de 2004 foram 230.000 para todos os países envolvidos. Ventos que sozinhos causaram feridas e queimaduras nos que sobreviveram. Ventos que levantaram um tsunami que desfigurou todo o sul do país, no maior desastre natural da história recente da Birmânia.

Amigos! 6.000 pessoas morreram na Thailândia durante o tsunami de 2004 (muito pouco comparado com Indonésia, Índia e Sri Lanka). Na Birmânia, agora, são mais de 100.000! Todos podem imaginar o que isso significa.

Não há eletricidade, água ou transportes nas regiões afetdas. Estima-se que um número enorme irá morrer no pós-ciclone por malária, dengue, febre amarela, fome e desidratação. O mundo inteiro e todas as organizações humanitárias estão se juntando para oferecer ajuda.

Doem, divulguem entre amigos, sites e listas. E aqueles que possuírem sites de entidades que queiram dar seu apoio nominal à campanha, ou quiserem mais esclarecimentos entrem em contato com nosso email. Endereço oficial da campanha brasileira:

Campanha “Brasileiros pela Birmânia/Brazilians for Burma Recovery“

http://nalanda.org.br/seva/brasil-pela-birmania

Contribuições
Conta Exclusiva para as Vítimas do Ciclone Nargis na Birmânia/Myanmar:

Banco Bradesco
agência: 3432-0
conta corrente: 18.736-4
em nome de Centro de Estudos Buddhistas Nalanda

Patrocinadores:
Centro Buddhista Nalanda
Buddhist Aid Trust
Myanmar Cyclone Recovery Fund
Nibbana.com

Apoiam a Campanha:
Colegiado Buddhista Brasileiro
Templo Budista Apucarana Nambei Honganji
Centro Zen Daissen Zendo

Não deixe de participar nesse ato humanitário. Qualquer quantia representa mais dias de vida para alguém.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ajuda ao povo da Birmânia



Retransmitimos o seguinte e-mail, recebido da ONG internacional Avaaz, convidando tod@s a contribuir na ajuda ao martirizado povo de Mianmar.


Querid@s amig@s,

Um ciclone devastador atingiu Mianmar (antiga Birmânia) deixando mais de 80.000 mortos, 40.000 desaparecidos e 1 milhão de desabrigados.

A culpa não foi somente do desastre natural, mas também do desastre político.

A junta militar falhou em avisar a população da chegada do ciclone podendo salvar milhares de vidas. Agora, estão também bloqueando a entrada de ajuda humanitária que é tão necessária nesse momento de caos e destruição. A junta militar está agindo de maneira irresponsável, deixando os frágeis sobreviventes da tragédia morrerem de fome e doenças enquanto comida, água e medicamentos estão do outro lado da fronteira esperando para entrar.

Mianmar precisa de ajuda humanitária urgente. Por isso buscamos uma alternativa mais rápida e prática para enviar essa ajuda: a Associação Internacional de Monges de Mianmar/Birmânia estará recebendo as doações feitas pelo nosso site. O dinheiro será enviado diretamente para os mosteiros nas regiões afetadas que, na maioria dos lugares, representam o único abrigo e apoio á comunidade. Assim, a junta militar de Mianmar não tem como impedir a entrada nem desviar a verba para seus próprios bolsos. Os monges de Mianmar representam a força do movimento pró-democracia que desde outubro do ano passado está questionando a corrupção e brutalidade da ditadura militar. Ao enviar dinheiro para eles, estaremos dando tanto um auxílio imediato ás vítimas como também estaremos fortalecendo um grupo chave na luta pela justiça social em Mianmar. Veja a campanha:

https://secure.avaaz.org/po/burma_cyclone/8.php?cl=86883965

Fazer uma doação aos monges é a melhor maneira de enviar uma ajuda direta ao povo de Mianmar. Governos e agências internacionais, correm o risco de não poderem entrar no país ou ver sua assistência desviada pela junta. Os monastérios já estão na linha de frente do apoio á população, eles já estão dando abrigo, alimento e apoio ás vítimas. A Associação Internacional dos Monges de Mianmar irá enviar dinheiro diretamente para cada monastério através de suas redes já existentes e que não são controladas pelo governo.

Ano passado mais de 800.000 pessoas do mundo todo demonstraram apoio ao povo de Mianmar quando eles saíram ás ruas para protestar a ditadura que levou o país à miséria, corrupção e repressão. Naquele momento o governo não perdeu tempo e rapidamente enviou o exército, esmagando o movimento pró-democracia e assassinando violentamente milhares de pessoas. Agora, com esse desastre natural terrível, o governo está agindo lentamente, deixando as vítimas do ciclone morrerem de fome e doenças, sem água potável ou abrigo.

Os monges não receberão ajuda do governo ou de agências humanitárias internacionais, mas eles tem mais respeito e confiança da população do que ambos. E nós podemos enviar ajuda diretamente a eles.

Clique abaixo para fazer uma doação ou divulgar a notícia sobre essa campanha. Nossa página de doação é completamente segura.

https://secure.avaaz.org/po/burma_cyclone/8.php?cl=86883965


Com esperança,

Ricken, Ben, Graziela, Paul, Iain, Veronique, Pascal, Galit e toda a equipe Avaaz

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Veja as notícias:

Ajuda internacional chega aos poucos e corpos se acumulam após ciclone em Mianmar - O Globo Online
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/08/ajuda_internacional_chega_aos_poucos_corpos_se_acumulam_apos_ciclone_em_mianmar-427276200.asp

Após ciclone, Mianmar ainda reluta em aceitar auxílio internacional - Último Segundo http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/05/08/apos_ciclone_mianmar_ainda_reluta_em_aceitar_auxilio_internacional_1303154.html

ONU culpa falta de alerta por 15 mil mortes em ciclone em Mianmar - Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u398947.shtml