segunda-feira, 1 de outubro de 2007

AÇÃO DIRETA PELA BIRMÂNIA

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Anistia Internacional lança um apelo a tod@s para escrever uma carta de protesto aos generais da Birmânia

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) lançou um apelo a todas as pessoas para que escrevam uma carta aos dirigentes da Birmânia pedindo a libertação das centenas de manifestantes pacíficos detidos.

“Actue! Envie urgentemente e-mails, faxes ou cartas, em inglês ou em português”, pede a organização-não-governamental, que manifesta a sua preocupação com “o risco de tortura e maus-tratos” que correm os detidos, entre os quais se contam monges budistas, membros da oposição pró-democracia e outras figuras públicas.

Para facilitar a tarefa, a organização internacional elaborou uma “carta modelo” dirigida ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Birmânia, Nyan Win, que é possível encontrar endereço http://www.br.amnesty.org/index_actua.shtml?sh_itm=a9f238639da90d4deb0c261056f309fe.

Na carta, é pedida a “libertação imediata e incondicional” de todos os prisioneiros que tenham cometido crimes de que possam ser formalmente acusados e o tratamento condigno dos prisioneiros, que devem ser mantidos em “centros oficiais de detenção”, ter “acesso a advogados, visitas da família e tratamento médico” e “não ser sujeitos a tortura”.

A missiva pede ainda às autoridades birmanesas que garantam ao povo birmanês o plano exercício dos direitos de expressão, associação e reunião.

A AI, que sublinha a importância de estes apelos serem enviados imediatamente, disponibiliza também os contactos oficiais do presidente da Junta Militar birmanesa, general Than Shwe, do Procurador-Geral, U Aye Maung, e do director nacional da polícia birmanesa, brigadeiro Khin Yi.

O regime militar que governa a Birmânia desde 1962 reprimiu violentamente manifestações de protesto que reuniram milhares de civis e de monges budistas nas principais cidades do país.

Apesar dos apelos internacionais, a Junta Militar birmanesa procedeu à detenção de centenas, talvez milhares de monges, retirados à força dos seus mosteiros, e de membros da Liga Nacional para a Democracia (LND), da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

Fonte: Blog Relatividade


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Leia a Declaração de Suporte à luta democrática birmanesa do Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB)

Para acompanhar os acontecimentos de Mianmar em inglês ou em birmanês:

Mizzima News (Site da oposição birmanesa no exílio, em inglês)

Ko Htike’s Prosaic Collection (Blog em inglês e birmanês)

Myochit Myanmar (Blog em inglês e birmanês)

Mr. Jade (Blog em inglês e birmanês)

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