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O partido de Aung San Suu Kyi não aceita condições para o diálogo com o regime
A formação opositora Liga Nacional pela Democracia (LND), da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, advertiu hoje que não dialogará com a Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) se houver a imposição de condições.
"O desejo de conseguir êxito é muito importante, e por isso não deve ser fixada nenhuma condição prévia", afirmou a LND em comunicado.
Segundo a formação política opositora, a única que resiste à forte pressão exercida pelo regime militar, "o sucesso do diálogo está na sinceridade e no espírito de dar e pedir".
O chefe da Junta Militar, general Than Shwe, tinha expressado ao enviado especial da ONU, Ibrahim Gambari, que visitou Mianmar de 29 de setembro a 2 de outubro, sua disposição de se encontrar com Suu Kyi se esta abandonasse a atitude de "confronto", disseram fontes diplomáticas.
O regime militar anunciou hoje que esperava manter "relações fluentes" com Suu Kyi, após designar um interlocutor oficial com ela e Nações Unidas.
Os generais birmaneses, que governam o país desde 1962, enfrentaram no final de setembro as maiores manifestações governamentais em 19 anos, e reprimiram com violência.
O Governo só reconhece dez mortos e 2.700 pessoas detidas durante a brutal repressão, mas fontes da dissidência elevam o número de vítimas fatais para cerca de 200.
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Leia a Declaração de Suporte à luta democrática birmanesa do Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB)
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Myochit Myanmar (Blog em inglês e birmanês)
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