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Por Levi Corrêa de Araújo - Pastor
Quero elogiar com profunda solidariedade e apoiar com minhas orações os monges budistas de Mianmar e lamentar que os cristãos evangélicos da antiga Birmânia não estejam entre os protagonistas de uma resistência justa e legítima contra a Junta Militar que reprime com mão de ferro prendendo, exilando e matando as pessoas que lutam por liberdade naquele país que se tornou independente do domínio britânico em meados do século passado.
Vale destacar que essa postura alienada de silencio obsequioso ou de sustentação a regimes opressores não cabe àqueles cristãos. A espiritualidade dos monges birmaneses – pelo menos nesse momento histórico - é a única que faz sentido. Uma espiritualidade que não é o ópio do povo e que na terra do ópio resiste à ditadura e clama por liberdade. Insisto: Que outra espiritualidade faria sentido?
Sou seguidor de Jesus de Nazaré, mas hoje eu sou monge budista birmanês desde pequenininho. Arrisco mais uma vez ter o estigma de herege e espero as pedradas dos incautos, pois sempre estarei do lado de todo devoto que se expõe sem medo de ser o que é e ao lado da justiça contra todo e qualquer regime opressor, seja ele, inclusive, de confissão religiosa.
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Leia a Declaração de Suporte à luta democrática birmanesa do Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB)
Para acompanhar os acontecimentos de Mianmar em inglês ou em birmanês:
Burma Watch (Organização de suporte ao movimento democrático, em inglês)
Ko Htike’s Prosaic Collection (Blog em inglês e birmanês)
Myochit Myanmar (Blog em inglês e birmanês)
Mr. Jade (Blog em inglês e birmanês)
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