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Cerca de 30 monges presos declaram greve de fome
Cerca de 30 monges budistas, entre os mais de mil presos, entraram em greve de fome em protesto contra a violência empregada pela Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) contra os manifestantes que pedem democracia.
Os religiosos, levados para a prisão de Bamaw, no estado de Kachin (oeste do país), foram detidos na primeira onda de prisões efetuadas pelo Governo, que, no dia 25, passou a impor toque de recolher e a proibir reuniões públicas.
Segundo a rádio birmanesa, os monges, de um grupo de 108 detidos entre a noite de terça e a madrugada de quarta-feira, começaram o protesto hoje, animados pelos salmos budistas de seus companheiros.
Na quinta-feira, as forças de segurança prenderam mais de 800 monges numa operação nos mosteiros de Yangun, ocasião em que um religioso morreu e sete ficaram feridos.
Desde quarta-feira, pelo menos 16 pessoas perderam a vida, entre elas dois estrangeiros, e cerca de 200 ficaram feridas na cidade, a maior do país, por conta dos disparos dos soldados e das agressões da Polícia.
As mobilizações pela democracia, que começaram em 19 de agosto como um protesto contra a alta dos preços dos combustíveis, são as mais graves desde a instalação, em 1988, do atual regime militar.
Hoje, chegou ao país o enviado especial das Nações Unidas, Ibrahim Gambari, para entregar à Junta Militar uma mensagem em que o secretário-geral Ban Ki-moon pede que os militares cessem a violenta repressão contra as manifestações pacíficas.
Para um resumo dos antecedentes das notícias mais recentes, clique aqui.
Leia a Declaração de Suporte à luta democrática birmanesa do Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB)
Para acompanhar os acontecimentos de Mianmar em inglês ou em birmanês:
Mizzima News (Site da oposição birmanesa no exílio, em inglês)
Ko Htike’s Prosaic Collection (Blog em inglês e birmanês)
Mr. Jade (Blog em inglês e birmanês)
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