terça-feira, 25 de setembro de 2007

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Cresce o movimento de protesto liderado por monges budistas contra a junta militar em Mianmar

Continua a crescer o movimento de protesto contra a junta militar no poder há 45 anos em Mianmar, a antiga Birmânia, que nesta segunda-feira, 24 de setembro, reuniu mais de 100 mil pessoas nas ruas de Yangun, a capital do país, sob a liderança de milhares de jovens monges e monjas budistas da tradição Theravada.

Nesta terça-feira, 25, os meios de comunicação oficiais birmaneses emitiram advertências explícitas aos manifestantes, vislumbrando a possibilidade de uma resposta dura por parte do regime e reduzindo as chances de uma resolução pacífica apesar de uma forte mobilização internacional.

No mesmo dia, a junta militar decretou um toque de recolher nas duas principais cidades do país, Yangun e Mandalay, que têm sido os principais palcos dos recentes protestos. Além disso, os dois locais passarão a ser considerados área militar restrita. A ordem foi divulgada na terça-feira e será válida a partir desta quarta-feira, 27 de setembro, pelos próximos 60 dias.

Apesar da proibição dos militares de sair às ruas e as ameaças de prender os participantes e até mesmo os observadores das manifetsações, dezenas de milhares de bikkhus e bikkhunis desafiaram abertamente o governo e lideraram nesta terça-feira novos protestos, que conseguiram volta a juntar mais de 100 mil pessoas e prometem continuar nos próximos dias, pondo em sérias dificuldades um dos regimes mais brutais da Ásia .


Para um resumo dos recentes acontecimentos em Mianmar, clique aqui. Para acompanhar o desenvolvimento da situação no país asiático, em português, clique aqui.

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